Acesse aqui os demais textos da série: Minari Mank Os 7 de Chicago Judas e o messias negro Não há nada mais comum no cinema que a vingança. É a motivação mais antiga, mas simples e mais eficiente a se usar quando uma narrativa é construída, e de alguma forma nunca envelhece. "Bela Vingança" se apresenta assim: buscando contar uma história conhecida, sem muitas surpresas, apenas para subverter as expectativas ao revelar enredo maduro e impactante. Ao usar de uma narrativa tão comum, a diretora Emerald Fennell estabelece relações com o público íntimas para dizer a que veio. Dizer que "Bela Vingança" é novo pode ser falso, mas constar que inova é lhe fazer justiça. Hoje em dia existem inúmeras obras de premissa semelhante: uma mulher violentada por homens deseja vingança e passa a persegui-los, e em um primeiro momento o filme não nega sua simplicidade, referenciando seus semelhantes e comemorando-os. Afinal, a película segue Cassandra Thomas (Carey Mulligan), uma ...
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